Alergia em cães pode aumentar com a chegada da primavera

Com o aparecimento das flores na primavera, a ocorrência de alergia a pólen nos cães também tende a aumentar. Os sintomas aparecem, principalmente, no momento em que o animal se expõe a uma quantidade grande de alérgenos aos quais ele é sensível. A reação alérgica mais comum é a manifestação de coceiras persistentes que podem ocorrer por meio de lambedura, arranhadura e mordedura. Por este motivo, é importante ficar atento aos sinais do seu melhor amigo.

Estima-se que a dermatite atópica afete entre 15% a 30% da população canina*. Essa doença é causada por elementos presentes no ambiente que o cão absorve pela pele, como ácaros de poeira, pólen e fungos. Em geral, a alergia é uma reação de defesa exagerada do organismo, que passa a combater o alérgeno – elemento causador da alergia – de maneira excessiva e provoca uma reação de incômodo na pele do animal.

“Ao se coçar compulsivamente, o cão tende a provocar feridas com suas unhas. Estas lesões podem causar doenças secundárias, como infecções. Além disso, o prurido (nome técnico da coceira) também piora seu bem-estar, pois ao invés de brincar e ter uma rotina saudável, o cão se coça sem parar. Outro comportamento sintomático é balançar a cabeça e se lamber compulsivamente, – ou seja, nem sempre esfregar a pata contra o corpo é o único indício de coceira”, explica a médica veterinária e gerente de produtos da Zoetis, Marcela Tocchet.

Para aproveitar o que a primavera tem de melhor, não é preciso impedir que seu cão corra e brinque em áreas verdes por causa do pólen. Alguns cuidados podem ajudar: use capas plásticas e lençóis em camas e casinhas, mantenha a grama baixa e vasos de plantas no alto para que o animal não tenha contato direto, e escove o cão diariamente para eliminar qualquer resíduo que possa causar alergia.

Caso seu melhor amigo já apresente um quadro de coceira alérgica, existem medicamentos disponíveis no mercado, mas que sempre devem ser utilizados com orientação veterinária: “É fundamental que o tutor leve o animal ao veterinário para realização do diagnóstico da causa da coceira e definição das demais medidas de tratamento pertinentes”, afirma Marcela.

 

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