Apresentação do Projeto Cão-Guia reúne deficientes visuais em Itu (SP)
O projeto, dividido em três fases, dura cerca de 2 anos
Uma palestra realizada em Itu, no interior de São Paulo, mostrou a importância do cão-guia para os deficientes visuais e apresentou o projeto do Sesi, neste sábado (17).
Na plateia, representantes da Prefeitura, do comércio local e pessoas que não enxergam.
Uma atividade prática mostrou como o cão-guia orienta o tutor e ajuda a desviar dos obstáculos.
No Brasil apenas 60 animais estão em atividade. Muita gente não sabe, mas existe até uma lei federal que garante o direito de ir e vir dos deficientes visuais acompanhados de cães-guias. O texto assegura a entrada e a permanência da dupla nos veículos, como os táxis, ônibus, e estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo, como restaurantes, lojas.
O tutor tem que mostrar a identificação e o comprovante de treinamento do animal. Quem descumprir a norma está sujeito ao pagamento de multa que pode chegar a R$30 mil.
Em caso de reincidência, o valor máximo sobe para R$ 50 mil. O projeto
O projeto, dividido em três fases, dura cerca de 2 anos. Primeiro o filhote é entregue a uma família acolhedora, que vai oferecer ao animal todos os estímulos da vida em sociedade. é quando ele frequenta os mais diversos ambientes e aprende a se comportar com calma e disciplina.
Depois dessa fase, o animal volta para o centro de treinamento e durante seis meses recebe adestramento especializado para se tornar um cão guia. A última etapa é a parte de instrução. O cachorro escolhe o próprio tutor, mas antes disso, homem e animal passam um período de adaptação pra se conhecerem melhor.
Fonte: G1 Compartilhe!
Deixe um comentário