Bloco do vira-lata Bob leva ‘Cãonaval’ às ruas de Campinas (SP)

As fantasias caninas despertaram comentários durante o desfile do 'Cãonaval'

‘Cãonaval’, que chegou a 3ª edição, reuniu mil pessoas, segundo a GM

Tornou-se tradição. Antes de o Bloco do Bob abrir o ‘Cãonaval’ de Campinas, um temporal desaba como presságio. Contudo, a chuva sempre passa, quando a concentração de cães abarrota o Largo Santa Cruz, em Campinas. A edição deste ano, claro, não fugiu à regra. Após chuva forte na tarde deste domingo (12), os cães puderam desfilar ao som de marchinhas de Carnaval. Até um bordão foi criado para tal situação, à beira de um possível cancelamento:

Na terceira edição, o Bloco do Bob reuniu aproximadamente mil pessoas, de acordo com a Guarda Municipal e organização. Como de praxe, o cortejo canino coloriu em irreverência as ruas por onde o ‘Cãonaval’ divertiu. As fantasias dos foliões caninos despertaram comentários: mago, fada, corintiano, rei, bailarina, havaiano e, até, dondoca. A estrela do bloco, o vira-lata Bob, fez questão de repetir o mesmo figurino do ano passado: pirata. Aliás, que inspirou um das marchinhas entoadas durante o desfile: ‘Pirata Vira-Lata’.

O cão Hunter é figurinha carimbada. Ao lado do tutor, o advogado Paulo Roberto Vital, não perdeu nenhuma das edições anteriores do ‘Cãonaval’. Na avenida, já ganhou fantasias de bebê e mago. Em 2012, foi proclamado como Rei Momo Canino. Com trono e tudo, improvisado num carrinho de bebê.

No ‘Cãonaval’, encontram-se estreantes da farra. Foi o caso da campineira Valéria Simões. Para o desfile, transvestiu o cão Kevin de corintiano. <É igual a mãe e todos os de minha casa<, justifica a fantasia. A fim de levar o poodle ao cortejo, necessitou deixar outros dois cães em casa: Nina e Pitchula.

Prevenção

Na concentração do bloco, os foliões caninos receberam uma coleira em combate à leishmaniose. Ao todo, de acordo com a organização, foram distribuídas 300 coleiras, que agem por seis meses. Para Carlos Henrique Lavorini, veterinário da empresa responsável pela doação, o uso da coleira se faz de extrema valia. Ainda mais numa região que, segundo Lavorini, a doença já se manifestou nos animais.

Cão Comunitário

Até para aproveitar o jargão carnavalesco, o ‘Cãonaval’ se utiliza de alegoria, a do Carnaval, para tratar de uma questão importante: o cão comunitário. Aliás, que está amparado por uma lei estadual, a 12.916 (sancionada em 2008).

 

Fonte: G1

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