Cachorro sofre de ansiedade da separação

Cães sofrem por terem que ficar longe de seus tutores

Um problema que, para ser solucionado, precisa ser tratado o quanto antes. Veja dicas e comportamentos

Existe um problema muito comum no mundo dos animais domésticos denominado pelos especialistas como ansiedade de separação.

Sabe quando o cachorro come todos os chinelos, rasga o papel higiênico ou até fica sem comer quando o tutor não está em casa? Pois então, é disso que estamos falando.

A gerente de marketing Mavye Padovini conhece bem esse probleminha. Um dia, ao chegar em casa após o trabalho, teve uma surpresinha. Sua coleção de revistas que ficava
em uma prateleira na sala não estava mais lá.

Seu schnauzer, Paulo Cézar, 3 anos, havia carregado todas as publicações para a cama de sua tutora e picotado uma por uma.

E essa não foi a primeira e nem a última vez que o schnauzer aprontou uma dessas. Ele já mastigou sete pares de sapato de uma vez, entre outras coisas.

Ana Paula explica que esse tipo de comportamento pode se manifestar de diversas maneiras (veja abaixo). Como as manifestações só ocorrem quando o animal está sozinho, ela sugere que os tutores, ao notarem que algo está errado com o pet, façam uma gravação de vídeo ou áudio para saber o que se passa na ausência deles. Mas ela diz que fica mais difícil perceber que o bichinho está com problemas quando a ansiedade se manifesta de uma maneira depressiva. O animal fica amoado, deixa de comer e não provoca nenhuma alteração no ambiente.

Em todos os casos, o tutor precisa tentar solucionar a questão o quanto antes, já que a ansiedade da separação é um problema que tende a piorar com o passar do tempo.

Tipos de comportamento:

Destrutivo: o bicho arranha a porta por onde o tutor saiu e rasga objetos pessoais da pessoa.

Vocalizado: o cachorro se manifesta por meio de latidos e uivos.

De excreção: o cachorro passa a fazer xixi e fezes pela casa.

Depressivo: o pet fica bastante amoado, não se levanta, não brinca, e nem come

Dicas para amenizar o problema:

– Aumentar bastante a atividade física do animal, com exercícios diários;

– Deixar a televisão ou o rádio ligado;

– Em alguns casos, contratar uma babá para cães ou deixar o animal em um day care para que ele brinque e se distraia;

– Incentivar o comportamento independente desde filhote;

– Ter uma cama própria do animal, mesmo que ele durma no seu quarto;

– Usar brinquedos interativos, aqueles que ele brinca sozinho, como o que o incentiva a tirar petiscos de uma garrafa pet, por exemplo;

– Em casos graves, procurar por ajuda profissional, de veterinários, adestradores ou especialistas em comportamento animal.

 

Fonte: Diário de SP

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