Cães recebem título de ?biólogos? em Portugal

Miguel Mascarenhas, Ruca e um dos tratadores Miguel Mascarenhas, o 'Ruca' e um dos tratadores

A empresa portuguesa Bio3, que presta consultoria, investigação e sistemas de informação na área de biodiversidade, chama a atenção com um projeto no mínimo curioso: o cão-biólogo.

 

Na prática, esta empresa portuguesa averigua o comportamento das aves e dos morcegos e analisa a relação entre a sua morte e a existência dos aerogeradores (instalados em alguns parques naturais para produzir energia eólica).

Porém, o número cada vez maior de aerogeradores e a necessidade de se chegar mais perto das suas consequências reais levaram Miguel Mascarenhas e Hugo Costa, o outro fundador, a trazer para Portugal uma solução inovadora, já testada em outros países: o cão-biólogo.

Foi deste modo que este recurso, que tem já resultados cientificamente comprovados, surgiu pela primeira vez em Portugal.

O pastor -alemão Ruca e um outro parceiro são, assim, preponderantes para a descoberta da verdade. Até porque estes biólogos caninos apresentam uma taxa média de detetabilidade de 97%, permitindo chegar com mais exatidão aos impactos reais das infraestruturas criadas pelo Homem em habitats naturais.

O treino dos cães e dos tratadores da Bio3 foi conseguido através de um protocolo com o Grupo Operacional Cinotécnico da Unidade Especial de Polícia da PSP, que durante três meses deu formação intensiva e certificou este projeto.

Quando os cães-biólogos encontram o odor de um cadáver de uma ave ou de um morcego, tentam chamar a atenção do seu tratador para que em troca recebam um momento de brincadeira, como recompensa. A forma de chamar a atenção é latir para que, através do som, o elemento da Bio3 o encontre.

Ainda assim, o ser humano continua a ser muito importante. Miguel Mascarenhas explica o porquê de haver locais onde não enviam os cães:

 

Fonte: Diário de Notícias

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