Cão vítima de maus-tratos deve ficar internado por 48h em clínica na BA

Lobo foi um dos animais retirados da situação de maus-tratos

Animal é chamado de ‘Found’ por membros ONG que o acolheu

Um dos cachorros retirados de uma residência em Salvador por meio de ordem judicial, após denúncia de maus-tratos cometidos pela tutora, terá que ficar 48 horas internado em uma clínica veterinária em Lauro de Freitas, cidade vizinha à capital. O animal é medicado e tenta se recuperar do estado debilitado que é apontado no laudo médico, segundo relata a advogada e militante do direito dos animais Ana Rita Tavares, da ONG Terra Verde Viva.

A advogada pretende solicitar abertura de processo de adoção dos animais à juíza Maria do Carmo Caribé, da 16ª Vara Cível na quinta-feira (12). <É muito melhor que eles estejam em um lar do que em um abrigo ou qualquer lar temporário. Em família, o animal tem tratamento diferenciado<, diz. O processo deve demorar cerca de 40 dias. Ana Rita conta, no entanto, que já há uma lista com 50 candidatos à adoção. Os interessados devem entrar em contato através do site da ONG.

O animal foi batizado de

O outro animal retirado da casa, chamado de Lobo, foi acolhido temporariamente pela dona de uma hospedaria para animais situada na Estrada Pedreira Aratu, em Salvador.

A advogada foi convocada para prestar depoimento, assim como outros envolvidos, na tarde desta quarta-feira (11), na 10° delegacia, no bairro Pau da Lima, onde mora a suspeita de cometer os maus-tratos. Segundo vizinhos, ela não é vista em casa desde que o caso começou a ser repercutido na imprensa. Um poodle, que seria o terceiro animal a ser agredido por ela, não foi encontrado no local quando o oficial de Justiça cumpriu o mandato de busca e apreensão na tarde de terça-feira (10).

O oficial chegou a arrombar três cadeados para ter acesso ao imóvel. A ordem é da juíza Maria do Carmo Caribé, da 16ª Vara Cível, com base na concessão da liminar pelo juiz Agemiro de Azevedo Dutra, expedida durante o plantão judiciário no fim de semana.

Até nova ordem, os animais estão sob responsabilidade da ONG Terra Verde Viva, que deu entrada no pedido de apreensão junto à Justiça, através da advogada Ana Rita Tavares. Na tarde de segunda-feira (9), a determinação do juiz não foi cumprida porque a residência estava fechada e o oficial de Justiça designado para a função alegou que não estava escrito na liminar a ordem de arrombamento.

 

Fonte: G1

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