Confirmados quatro casos de leishmaniose em Ituiutaba (MG)

Ações preventivas foram adotadas na cidade
A Secretaria de Saúde de Ituituaba, no Triângulo Mineiro, divulgou nesta quinta-feira (22) a confirmação de quatro casos de leishmaniose na cidade. Segundo informações da Vigilância Sanitária, esta é a primeira vez que a doença é registrada em cães no município. Por conta dos casos registrados o município adotou algumas medidas preventivas e os animais do Centro de Controle de Zoonoses não podem ser doados por um prazo de 40 dias, até que sejam liberados os resultados de exames nos animais.
Segundo a veterinária da Vigilância Sanitária, Pollyana Campos Yamashita, dos quatro casos registrados pelo menos um deles é de um animal que não era das ruas. Os outros casos da doença são de animais que estava na Sociedade Protetora dos Animais.
Ainda segundo a Pollyana, algumas medidas preventivas já foram adotadas. Todos os animais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) terão o sangue coletado e por um prazo de 40 dias os animais não poderão ser doados, até que se tenha o resultado dos exames. Além disso, o canil da cidade passará por uma pequena modificação.
Além disso, uma equipe de um laboratório de Uberaba deve visitar a cidade entre os dias 9 e 14 de abril para fazer uma pesquisa identificando os locais onde há focos do mosquito.
A orientação da veterinária para casos nos quais o tutor suspeite que o animal tenha contraído a doença é procurar o Departamento de Epidemiologia ou o Centro de Controle de Zoonoses para agendar a coleta de sangue do seu animal. Já como medida de prevenção, o tutor do cão deverá mantê-lo sempre com coleira repelente de mosquitos específica para leishmaniose, não deixar que o cão saia sozinho para as ruas, manter o quintal livre de galinheiros, chiqueiros e sujeiras em geral, uma vez que o mosquito alimenta-se de matéria orgânica.
Fonte: G1 Compartilhe!
Conexão Pet gostaria se informar a nossos leitores que o Brasil é um dos únicos países do mundo que combatem a leishmaniose com a eutanásia dos cães. Países desenvolvidos oferecem tratamento aos animais. Acreditamos que os municípios devem educar a população para a prevenção da doença, mas também deveria oferecer uma estrutura adequada para o tratamento dos animais infectados.
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