Corpo do cão Lobo pode ser cremado com transmissão pela internet

Empresa especializada em velório de pets ofereceu a cremação, diz ONG
O corpo do rottweiler Lobo, que morreu em uma clínica veterinária de Piracicaba, a 160 km de São Paulo,na noite desta terça-feira (15), pode ser cremado, com direito à transmissão da cerimônia pela internet, segundo Miriam Miranda, presidente da organização não governamental (ONG) Vira-lata Vira Vida. Outra opção é que o corpo seja enterrado em um terreno do abrigo mantido pela ONG na cidade.
Segundo Miranda, uma empresa especializada em velório de animais de estimação de São Paulo se ofereceu para realizar a cremação do corpo e enviar as cinzas de volta para a ONG.
O cachorro foi amarrado ao carro de seu tutor e arrastado no início deste mês por cerca de 1 km pelas vias de Piracicaba. Lobo estava internado desde o acidente e teve uma de suas patas amputadas como consequência da violência sofrida. Antes de morrer, o animal foi submetido a duas cirurgias.
Por enquanto, o corpo do rottweiler está sob a tutela do Centro de Controle de Zoonoses da cidade e depende de decisão judicial para ter uma destinação, segundo a advogada da ONG Rosana Junqueira.
O sepultamento dependeria, neste caso, de um pedido por parte do CCZ e o devido aval da Justiça. Segundo a advogada, o tutor do animal não havia entrado, até as 16h desta quarta-feira (16), com qualquer pedido no fórum central do município para reaver o corpo do cachorro.
De acordo com Armando Frasson, veterinário responsável pela clínica onde o animal vinha sendo tratado, Lobo estava pronto para receber alta nesta quarta-feira, mas apresentou complicações por volta das 16h de terça.
Frasson afirmou que não é possível apontar no momento uma causa específica para a morte do cão.
O corpo do rottweiler foi enviado a um laboratório de Campinas, a 91 km da capital, para a realização da necropsia, que deverá apontar a causa da morte.
Termo circunstanciado
O tutor do animal foi identificado e multado pela Polícia Ambiental em R$ 1.500 por maus-tratos contra animais. As investigações foram encerradas na sexta-feira (11) pelo delegado do 2º Distrito Policial de Piracicaba, Wilson Sabino. Ele finalizou o termo circunstanciado, usado quando a pena máxima para o crime é de até dois anos de prisão ou multa, e o enviou para o Juizado Especial Criminal da cidade.
O mecânico Claudio César Messias, que conduzia a caminhonete, disse que foi um acidente. Em depoimento à polícia, Messias afirmou que passeava com o cão, que pulou da carroceria da picape sem que ele notasse.
Fonte: G1 Compartilhe!
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