Denúncias de maus tratos a animais domésticos viram caso de polícia

Crimes contra animais geram revolta na população

Em São José do Rio Preto, um filhote foi esfaqueado e sobreviveu

Virou caso de polícia. É cada vez maior o número de denúncias de maus tratos a animais domésticos. Em São Paulo, nas últimas semanas, surgiram histórias de extrema crueldade.

Uma ONG especializada em cuidar de bichos abandonados contratou um detetive particular para investigar uma mulher e descobriu que ela matava os animais que adotava. Em São Paulo, casos de violência contra animais têm provocado revolta.

Quase todos os casos ocorreram no interior de São Paulo. Em Piracicaba, um cachorro foi arrastado pelo carro do tutor e morreu. Em São José do Rio Preto, um filhote foi esfaqueado e sobreviveu. Em Novo Horizonte, um cão foi enterrado vivo e acabou salvo por um vizinho. Três cães em Itajobi foram baleados pelo tutor. Dois morreram.

No estacionamento do Aeroporto de Rio Preto, foi encontrado um cachorro trancado no porta-malas de um carro. Em São Paulo, uma mulher é suspeita de matar 33 cães. Moradores se revoltaram. Picharam a calçada da casa dela e deixaram mensagens no portão com pedidos de justiça.

A polícia abriu inquérito para apurar o caso. Maltratar animais é crime e a pena vai de três meses a um ano de prisão. Se ocorrer a morte do animal, a pena pode ser aumentada em até um terço.

Mas também há pessoas que dedicam parte do tempo para cuidar de cães e gatos. Uma ONG na capital recolhe os animais que depois são doados.

Um casal adotou um gato.

Na hora de levar um para casa, não considere apenas o tamanho dele.

Titã, o cachorrinho que foi enterrado vivo por 12 horas, sobreviveu. Ele foi adotado pela veterinária que o atendeu e já está bem esperto. Ele perdeu 90% da visão do olho esquerdo. O tutor do animal é suspeito pelo crime e está sendo investigado pela polícia.

No ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses da capital conseguiu promover a adoção de 90 animais por mês, e muitos ainda ficam por lá, sem família.

 

 


Fonte: Bom Dia Brasil

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