Moradores se mobilizam por cadela atropelada em Rio Claro (SP)

A cadelinha atropelada

O atropelamento de uma cachorra por um caminhão no final da tarde de terça-feira (24) na Rua Jacutinga expôs a carência do município de um serviço especializado para atender os animais nessas condições. A professora Elisângela Ursulino Vollet conta que a cachorra foi atropelada por um caminhão e o motorista não parou para socorrer o animal.

Segundo ela, os moradores das imediações colocaram o cão num terreno baldio e tentaram acionar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais). Elisângela conta que sua cunhada, que é veterinária, fez um atendimento preliminar na cadela, inclusive aplicando injeções para amenizar a dor. Outro morador a ajudou a se alimentar.

A professora ficou indignada com o caso. Segundo ela, não adianta fazer manifestação contra maus-tratos a animais e quando acontece um problema assim, ninguém fazer nada para resolver.

Solange Mascherpe, do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do CCZ, explica que o centro não tem condições e não pode prestar esse tipo de atendimento. De acordo com ela, o CCZ atende casos de zoonoses, ou seja, de doenças que podem ser transmitidas para a população.

Os moradores entraram em contato com o Gada, mas foram informados de que a entidade estava com a Kombi quebrada e não poderia buscar a cachorra. Uma munícipe se compadeceu da cadelinha e se dispôs a buscá-la e levá-la até a entidade. Lá ela foi medicada e verificou-se a necessidade de um raio-X em clínica particular. Porém, o Gada se recusou a ficar com a cadela, que foi levada para a garagem da voluntária. Quem quiser adotar a cadelinha pode entrar em contato com o JC pelo telefone (19) 3526-1025.

 

Fonte: Jornal da Cidade

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