Mulher detida suspeita de matar cães e gatos em SP é solta

Policiais civis tentaram intimar mulher presa por morte de animais

Corpos de 39 animais foram encontrados em calçada no Cambuci

A mulher de 43 anos detida na noite desta quinta-feira (12) por suspeita de matar 39 cães e gatos e de abandonar seus corpos na calçada foi liberada no início da manhã desta sexta-feira (13) do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), no Centro de São Paulo, onde o caso foi registrado. Segundo a Polícia Civil, a mulher foi liberada porque o caso é considerado de menor potencial ofensivo. À polícia, Dalva Lina da Silva, de 42 anos, assumiu a responsabilidade por apenas cinco animais – ela afirmou os recebeu doentes e tentou tratá-los. Como não obteve sucesso, aplicou anestésico para que eles morressem sem dor.

Durante a madrugada, a polícia informou que foram encontrados os corpos de 33 animais na calçada de uma casa da Rua Mantiqueira, na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. Por volta das 10h30, a ONG

A mulher foi detida depois que um grupo de protetores de animais contratou um detetive particular para investigá-la. Segundo o advogado Rodrigo Carneiro, da ONG Adote um Gatinho, pessoas da área desconfiavam há anos da mulher, que recebia diversos animais de rua.

Na noite de quinta, o detetive viu a mulher colocando pacotes na calçada de uma casa próxima, na Vila Mariana. Ao verificar os pacotes, verificou que se tratavam de corpos de animais. Ele contatou os protetores, que chamaram a Polícia Militar. A PM encontrou 33 corpos de gatos e cachorros enrolados em jornais. Eles procuraram Dalva, que permitiu a entrada dos policiais em sua casa. No imóvel, foram encontrados 11 gatos, aparentemente em boas condições de saúde, além de caixas de anestésicos.

O caso foi encaminhado para o DPPC. Na delegacia, a mulher afirmou que há 13 anos resolveu, por conta própria, cuidar de animais de rua. Ela também disse que um abrigo de Diadema, no ABC, encaminhava animais doentes para que ela cuidasse.

O delegado informou que será instaurado um inquérito para investigar o caso e que irá requisitar as imagens que o investigador particular afirmou ter das ações da suspeita. Os protetores de animais que contrataram o detetive também serão ouvidos.

Recolhimento de animais

A polícia determinou que os gatos que foram encontrados dentro da casa ainda vivos fossem recolhidos pela ONG

O advogado da suspeita, Martim Lopes Martinez, confirmou a versão dada por ela à polícia.

Por volta das 10h30, o G1 voltou a procurar Martinez para comentar a tentativa da polícia de retirar os gatos que ainda estão na casa de Dalva. O advogado, porém, não atendeu as ligações.

Segundo a veterinária Beatriz Mattes, da ONG, a maioria dos animais mortos eram filhotes, com idade entre 1 e 2 meses. Os corpos serão encaminhados necrópsia. Segundo ela, um dos animais mortos tinha marca de injeção no coração. Beatriz suspeita que Dalva tenha injetado cloreto de potássio – o produto foi encontrado pela polícia dentro da casa da mulher.

Ainda segundo a veterinária, os corpos foram encontrados com

Por volta das 11h, policiais civis foram até a casa da Rua Mantiqueira para intimar Dalva a depor novamente.

 

Fonte: G1

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