O aumento da cobertura canina no New York Times

Cachorros ganham mais espaço no New York Times

Jill Abramson gosta de cães. Desde que assumiu o cargo de editora-executiva do New York Times, em novembro passado, o número de vezes em que cachorros apareceram nas páginas do diário aumentou 45%. A curiosidade foi descoberta por Ron Howell em artigo publicado na Columbia Journalism Review [23/3/12]. O professor de jornalismo do Brooklyn College fez uma pesquisa no banco de dados do jornal e chegou à conclusão que artigos contendo palavras que tenham

Primeira mulher a comandar o Times, Jill é formada em História e Literatura por Harvard, e entrou no jornal em 1997. Dois anos depois, virou editora em Washington e, em 2003, assumiu o posto de chefe de redação. A jornalista também é autora de um livro sobre cães. The Puppy Diaries: Raising a Dog Named Scout [algo como

Obsessão nova-iorquina

Howell diz que também ama cães. Mas acredita que os nova-iorquinos amantes de cães estão passando dos limites em sua obsessão canina. E teme que esta obsessão passe a tomar conta dos jornais. O professor teme, por exemplo, que o espaço que seria dedicado a reportagens relevantes sobre comunidades maginalizadas de Nova York seja dominado pelas pautas sobre cachorros.

Conversando com uma amiga jornalista, Howell ouviu que, de repente, a solução é deixar que esta

Em uma consulta a um período de quatro meses 15 anos atrás, Howell descobriu apenas 167 referências a cachorros no Times, o que indica um aumento de mais de 100%. Uma pesquisa no Daily News mostrou que a cobertura sobre cães seguiu a mesma nos últimos 15 anos – de 84 a 89 referências, hoje, também em um período de quatro meses.

 

Fonte: Observatório da Imprensa

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