Para reaver cão, família escreve nome de quem o teria achado no Facebook

Um cartaz com outro nome também foi colocado em avenida de Campinas
Cartazes e mensagens na internet com dizeres à procura de animais perdidos são comuns, mas uma família de um militar em Campinas, interior de São Paulo, foi além na sua busca para tentar encontrar sua cadelinha de estimação: ao invés de perguntar quem estava com sua poodle, escreveu uma faixa e deixou recados no Facebook apontando quem teria achado e pegado a cadela desde sábado de carnaval no intuito de reaver o animal.
Já são mais de três semanas sem ter notícias dela, que atende aos chamados dos tutores pelos nomes de Kitty ou Nininha. Uma mulher ligada a entidades que cuidam de animais teria encontrado a cachorrinha, achando que se tratava de mais um animal abandonado, a recolheu por alguns dias e a teria doado para um homem. Em sua investigação, os tutores, que tentam desfazer o mal-entendido, conseguiram levantar os nomes dessas duas pessoas. Um deles estava numa movimentada via da cidade, o outro circula nas redes sociais na web.
Uma faixa de quase dois metros de extensão por meio metro de largura, que estava afixada no canteiro central da Avenida Luiz Smanio, no Jardim Chapadão, era taxativa: ‘Mara, sei que você achou meu poodle. Entre me contato comigo’ O texto é de autoria do sargento Carlos Antonio Carleto, de 48 anos.
A última vez que Carleto viu Nininha, como gosta de chamá-la, foi na tarde do dia 18 de fevereiro, quando soltou a cachorrinha para brincar no quintal da sua casa, que fica na vila militar da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPECEx).
O problema, contou o militar, é que o soldado disse a mulher que acudiu o animal que ele não tinha tutor.
Mais aí surgiu outro problema, relembrou o sargento: o soldado perdeu o papel com os contatos dessa mulher.
De acordo com ele, após algumas semanas, Mara ligou.
O G1 não conseguiu localizar a mencionada Mara para comentar o assunto.
Entrou em cena então a mulher do sargento, a manicure Deolinda Lucilene Almeida Carleto, de 42 anos. A partir do nome do homem que poderia estar com sua cadela, ela postou uma foto de Kitty, como gosta de chamá-la, com a seguinte frase:
Segundo Deolinda, o que ocorreu com sua cachorrinha foi um mal entendido.
Enquanto tenta encontrar Kitty ou Nininha, o casal já pensa em colocar uma nova faixa, dessa vez com o nome da outra pessoa que pode estar com a cadela.
Conexão Pet faz o apelo aos tutores para que casos como este não ocorram: mantenha sempre coleiras de identificação com dados de contato em seus pets!
Fonte: G1 Compartilhe!
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