Saiba mais sobre a homeopatia para pets

A Homeopatia foi criada no século XVIII pelo médico Samuel Hahnemann, porém chegou ao Brasil apenas em 1840, quando o homeopata francês, Benoit Mure, trouxe esta terapêutica para o país.

Hoje a terapêutica é considerada uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e também por órgãos de fiscalização como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), responsável pela fiscalização em todo o território nacional dos estabelecimentos que fabricam produtos homeopáticos de uso veterinário.

Atualmente as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a utilização de produtos e medicamentos que possam causar intoxicação e efeitos colaterais em seres humanos e animais. Devido a essa preocupação, a busca por alternativas que não prejudiquem o organismo na hora de tratar e prevenir doenças é frequente.

A homeopatia, por sua vez, é uma terapêutica extremamente segura, devido a forma de preparo dos medicamentos, que após sucessivas diluições e dinamizações não possuem mais matéria em sua composição, apenas a energia eletromagnética gerada durante o processamento. Deste modo, os medicamentos homeopáticos são incapazes de provocar intoxicações e efeitos colaterais, mesmo nos casos de superdosagens.

Se não há matéria, como age o medicamento homeopático?

A ação da homeopatia é de estimular o organismo do paciente a reagir contra o agente que está causando a patologia. Por exemplo, no caso de um animal com carrapatos, o medicamento homeopático irá estimular as barreiras naturais de defesa deste animal (aumentando a sensibilidade da pele, melhorando a sua higidez e estimulando os fatores de coagulação sanguínea no fígado), de modo a dificultar a alimentação deste parasita, que é fundamental para sua sobrevivência e proliferação. Não conseguindo alimentar-se normalmente o parasita procura outro hospedeiro mais sensível ou morre por inanição.

Como os medicamentos homeopáticos agem diretamente no organismo do paciente apenas por estímulo e não havendo matéria, não há absorção e metabolização, desta forma não há problemas com resistência dos princípios ativos, como usualmente acontece com os tratamentos alopáticos, bem como não há contaminação ambiental nem presença de resíduos, nos casos de animais de produção, tornando-se uma ferramenta diferenciada para a prevenção e tratamento de diversas patologias que acometem os animais.

Texto: Lígia Buainain e Tamara Marecos, Médicas Veterinárias da Real H/ Blog Dr. Homeo Pet. Esse conteúdo é de responsabilidade das autoras e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Conexão Pet

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