Uma vida vale mais do que a outra?

Colaboradora da ASPCA em ação com animal resgatado durante passagem do furacão Sandy

ASPCA mostra que é importante dar assistência a todos os seres vivos

É chover no molhado dizer que cada indivíduo tem suas prioridades: alguns preferem fazer uma poupança para viajar, outros preferem investir numa Pós-Graduação e assim seguem as rotinas. No entanto, quando falamos de vidas, seria correto dizer que um ser vivo vale mais do que o outro? Há uma escala prioritária de vidas?

Quem é protetor de animais já está mais do que acostumado ao questionamento:

Nestes dias tive o feliz exemplo prático de uma sociedade que faz questão de mostrar que todas as formas de vida importam, sejam elas humanas ou não. Como temos acompanhado em diversos noticiários, os Estados Unidos têm sofrido as consequências do furacão Sandy, que provocou morte e destruição em sua rota.

É claro que diante de tal cenário, órgãos públicos e cidadãos se mobilizam para ajudar quem ficou desabrigado, quem não tem comida, quem perdeu tudo. E no meio de todo esse caos, os animais não foram esquecidos. A ASPCA (The American Society for the Prevention of Cruelty to Animals) tem se empenhado no resgate e cuidados médicos dos animais que também são vítimas da catástrofe.

E, pelo que tenho observado, ninguém critica esse trabalho e ninguém tem vergonha de socorrer os animais, que tanto precisam de ajuda, pois além de tudo são indefesos e não sabem sequer a quem recorrer para pedir auxílio.

No Brasil, durante as enchentes que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro, muitas ONGS e protetores independentes também se mobilizaram para atender aos animais abandonados, perdidos e feridos. Receberam críticas de muitos, aplausos de alguns e ajuda efetiva de poucos.

Esse cenário me faz pensar que talvez os tão criticados, capitalistas e belicistas norte-americanos estejam mais evoluídos em relação aos animais do que nós. Durante o furacão Katrina, a mesma ASPCA e outras ONGs também foram resgatar animais em áreas de riscos e receberam a chancela de heróis, afinal estavam arriscando a própria segurança para salvar vidas.

Espero que um dia, os brasileiros também entendam que o trabalho da proteção animal não valoriza mais uma forma de vida do que a outra, e sim enxerga todos os seres viventes como iguais, que portanto merecem respeito e cuidados.

Quando tivermos um mundo que olhe nos olhos dos animais e veja um semelhante, certamente teremos uma sociedade mais sensível e mais disposta a ajudar seu semelhante, caminhe ele em duas ou quatro patas.

 

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