Animais de estimação também são alvos do mosquito aedes aegypti

Sabe-se que o mosquito aedes aegypti já virou um problema para a saúde humana aqui no Brasil, principalmente pelo fato de transmitir a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Devido ao cenário de urbanização das grandes cidades, o mosquito tem proliferação e desenvolvimento rápidos, o que dificulta o seu combate.

Até esse ponto a preocupação continua a mesma. Mas, o que você faria se essa ameaça tivesse como alvo o seu bichinho de estimação? O fato é que foi descoberto que o Aedes aegypti pode infectar cães e gatos, além de levá-los a morte.

No caso dos animais de estimação, a doença transmitida pelo mosquito é a dirofilariose, ou “verme do coração”, como popularmente é conhecida. Após picar o bichinho, o mosquito infectado libera larvas na corrente sanguínea, que crescem e se alojam no coração. A doença causa o aumento do tamanho do coração e da pressão, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca, podendo causar ainda a morte do pet. Os principais sintomas são a falta de ar, tosse, cansaço, inchaço da barriga e das patas.

Diante desse cenário, é de extrema importância fazer a prevenção do seu pet. Segundo a veterinária Andréa Baltazar, uma forma muito eficaz de fazer a prevenção é utilizar repelentes contra os mosquitos transmissores da leishmaniose e dirofilariose. O repelente pode ser usado em cães a partir de sete semanas de vida e fêmeas em qualquer fase de gestação ou lactação.

Para que os sintomas sejam detectados, o animal deve iniciar tratamento o mais rápido possível, para se livrar da doença. Veterinários explicam que o diagnóstico pode ser difícil, e por esse motivo é necessário prestar bastante atenção a qualquer sinal apresentado.

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