Como lidar com a perda dos pets

O luto é o tempo necessário que uma pessoa leva para entender o verdadeiro sentido da perda. Para muitas pessoas, a morte do pet é algo devastador em que pode ser necessária a ajuda de profissionais da saúde para superar esse momento. Segundo a veterinária Marina Bueno, da Animal Place, quando o óbito ocorre por motivo de doença e o animal já estava passando por algum tratamento, a aceitação acaba sendo mais rápida. “Quando o quadro do animal evolui de forma crítica e o prognóstico vai deixando de ser favorável, esse é o momento em que o tutor começa se preparar para a despedida”, afirma.

Marina ainda explica que algumas doenças são altamente infecciosas, como por exemplo, a Cinomose e a Parvovirose e que, em casos como estes, é necessário desfazer de todos os pertences do animal. “Sempre peça orientação para um veterinário. Dependendo da doença, além de se desfazer dos pertencentes pessoais do pet, é realizar uma desinfecção no ambiente em que ele vivia e, as vezes, evitar manter outros animais no local por meses”, diz. “Em outros casos, não existe o momento certo para se desfazer desses itens, mas quando o tutor estiver preparado, a doação para outros animais é uma ação muito bem-vinda”, finaliza a profissional.

Algumas pessoas podem até pensar que para é mais fácil para os veterinários lidarem com a perda do pet, mas não é o que diz a Tatiana Zuninga, que também atua na rede Animal Place. Ela teve uma perda recente e, além de lidar com a tristeza, teve que ajudar no luto do seu filho Matheus Zuninga, uma criança de 5 anos. “Eu tive que ser rápida e logo peguei outro cãozinho. Expliquei ao meu filho que era irmã da Funny -nossa cachorrinha que morreu- e que ela sempre estará no céu olhando por nós. A minha outra cachorra também sentiu muito e começou a ter queda de pelos e coceiras”, comenta Tatiana.

A perda do pet pode causar uma desestruturação familiar ou deixar sequelas, pois algumas pessoas só possuem o animal como companhia e a ausência pode amplificar o luto, sendo necessária a busca por ajuda psicológica. “Os familiares devem ficar atentos aos sinais e caso exista qualquer alteração no humor e rotinas do dia a dia, é necessário procurar um especialista”, completa Marina Bueno.

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